O líder toma decisões difíceis em gestão de pessoas, o chefe não
Uri Levine, criador do Waze, explica no livro Apaixone-se pelo problema, não pela solução – que o maior problema está na necessidade de tomar decisões difíceis em gestão de pessoas pelo líder.
Decisões fáceis e decisões difíceis
Claro que tomar decisões fáceis é muito fácil pra qualquer pessoa.
E para tomar as decisões difíceis a maioria das pessoas não está preparada.
Por Joel Solon Farias Azevedo
Fundador da ProValore
Pense em uma equipe qualquer em que você trabalhou que tinha algumas pessoas com baixo compromisso, baixo desempenho e até mesmo comportamento inadequado. Na maioria das vezes ganhando o mesmo ou mais do que você.
E todo mundo sabia quem. E o seu chefe não fez nada.
Ou por ser incapaz de perceber ou pior ainda, sabia e não fez nada.
Foi incapaz de tomar a decisão correta e necessária de enquadrar ou de tirar as pessoas inadequadas.
O resultado é conhecido e sempre o mesmo: quem é bom vai embora porque tem pra onde ir. E os ruins sempre ficam.
As consequências da não decisão
Eu já escrevi aqui sobre Punição pelo bom desempenho, uma coisa bem brasileira, que é a consequência mais nefasta da liderança despreparada.
A segunda consequência é concordar com resultados medianos e com a injustiça no tratamento com os seus melhores.
Sempre que algumas peças mais fracas da equipe são de alguma forma protegidas ou blindadas, outras pessoas são sobrecarregadas com mais trabalho.
Dessa forma, as pessoas de alto desempenho são punidas com excesso de trabalho, quando deveriam ser premiadas e reconhecidas.
A evasão de talentos como consequência
Esta é, sem dúvida, a maior causa da evasão de talentos. Que ocorre quando a organização concorda em colocar qualquer um em cargo gerencial, claramente assumindo o risco de espantar os bons e optar pelos ruins, comprometendo os resultados das equipes e até mesmo de toda a organização.
Depois não reclama se está perdendo os melhores.
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