BPM CBOK 4ª Edição e a transformação organizacional
por Joel Solon Farias Azevedo, Diretor da ProValore
Saiu a quarta edição do BPM CBOK – Guia para Gerenciamento de Processos de Negócio – Corpo Comum de Conhecimento. Ele é a referência do gerenciamento de processos de negócios e compila as melhores práticas utilizadas pelas organizações de sucesso em todo o mundo. E o que já era bom ficou ainda melhor.
Já estão disponíveis as versões em inglês e espanhol. A versão brasileira deve sair antes do fim do ano.
O seu principal objetivo é determinar os conhecimentos fundamentais das áreas de negócios e as habilidades e competências utilizadas no gerenciamento de negócios, numa visão de transformação organizacional.
De forma similar ao PMBOK para a gestão de projetos, o guia CBOK concentra as melhores práticas utilizadas no gerenciamento de processos de negócio nas organizações.
A principal evolução da quarta edição é o alinhamento preciso entre o modelo de competência BPM e suas várias áreas de conhecimento em uma estrutura de ciclo de vida.
A gestão integrada do ciclo de vida dos processos favorece a geração de valor
Para a garantia do alinhamento estratégico, o guia adota as consagradas ferramentas de mapas estratégicos do Balanced Scorecard e a análise da cadeia de valor de Michael Porter e, para o ambiente externo, a análise das cinco forças, também de Porter, e a análise SWOT.
A gestão e otimização da cadeia de valor e integração dos processos de negócio melhora o alinhamento organizacional e aumenta as chances de sucesso na execução da estratégia.
A aplicação das ferramentas do guia possibilita otimizar os resultados dos processos de negócio potencializando a geração e entrega de valor.
A preocupação com a transformação cultural
O guia define como é uma organização orientada a processos e a sua cultura multifuncional ancorada em equipes de alto desempenho.
Ele explora ao máximo a governança de processos de negócios em vários níveis e a necessidade da existência de um centro de excelência em BPM com a coordenação dos portfólios de processos.
Foco nas competências analíticas das pessoas, o que a inteligência artificial não vai substituir
São tratados como requisitos de competências nas pessoas: a capacidade analítica, o senso crítico e a visão sistêmica; o gerenciamento de riscos e a comunicação sobre os resultados; a capacidade de transformação organizacional possibilitada pelo uso de automação e inteligência artificial.
Há um mundo de organizações a serem transformadas
O uso do guia e do BPM é mandatório às organizações tradicionais que ainda fazem uso massivo de mão-de-obra em processos automatizáveis e com regras de negócio rígidas e decisão programada e inflexível, como por exemplo nos serviços públicos. É a solução para a transformação dos serviços públicos em autosserviço com redução de custos para o estado e concomitante aumento da satisfação do cidadão. Aquilo que os bancos já fazem há duas décadas.
A mesma aplicação na empresa privada significa redução de custo com aumento de margem e possibilidade de mais lucro, participação de mercado e satisfação do cliente.
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