Qual a diferença entre Design Thinking & Design Sprint?
Resumindo… de um lado temos uma abordagem e do outro uma “receita de bolo”.
Se você chegou até aqui provavelmente está com essa dúvida. Mas, não se preocupe, você não é a única pessoa. Aliás, ultimamente essa é a pergunta que mais tenho ouvido nos treinamentos e workshops que tenho moderado.
Para começar, vamos as definições…
O que é Design Thinking?
Vamos analisar a definição de Tim Brown, presidente e CEO da IDEO empresa que disseminou o Design Thinking:
“ Design thinking é uma abordagem centrada no ser humano para a inovação, que se baseia no kit de ferramentas do designer para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso do negócio.”
Em outras palavras, o Design Thinking é uma abordagem (ou filosofia, como preferir chamar) que se apropriou do pensamento do Design para criar projetos inovadores. Pensamento este que, muito antes do nome ser popularizado, já era centrando na experiência do usuário porém sem uma lógica muito clara de como o processo empático do Design funcionava, mas seus benefícios já eram notáveis.
Foi então que por volta de 1970, o Design como forma de pensar ganhou espaço no mundo acadêmico das ciências e engenharias, criando-se assim uma metodologia dividida em 4 etapas (imersão, análise, ideação e prototipação) com um kit de ferramentas que possibilitou projetar soluções que combinam o que é desejável pelo usuário, factível pela tecnologia e viável para as empresas.
O que é Design Sprint?
Segundo Jake Knapp, autor do livro SPRINT:
“O sprint é um processo de cinco dias para responder a questões críticas de negócios através do design, prototipagem e teste de ideias com os clientes”
Sendo assim, enquanto o Design Thinking é uma abordagem a ser incorporada em um projeto e ao longo do seu desenvolvimento as ferramentas são escolhidas de acordo com a necessidade, o Design Sprint é um passo-a passo para produzir e testar ideias em 5 etapas (entender, criar, definir, prototipar e validar) distribuídas em apenas 5 dias com uma sugestão bem fechada de ferramentas que funcionam melhor neste processo.
Tudo isso porque o seu principal objetivo é focar em um “problema” e validar o seu sucesso junto ao usuário sem altos investimentos de desenvolvimento.
Qual a diferença?
Dito tudo isso, temos de um lado um modo de pensar e de outro uma “receita de bolo” a seguir que também coloca o usuário no centro das atenções. Logo, quando estamos fazendo um Design Sprint estamos praticando o Design Thinking.
por Ju do Valle em medium.com
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