O segredo da transformação em processos e transformação digital
Um processo não é um desenho bonito que representa uma sequência de atividades em um fluxo, que por si só vale muito pouco.
Mas se, este mesmo fluxo for o resultado do estado da arte em termos de simplificação com automação e com foco nas pessoas, sejam elas os clientes ou os operadores do processo, teremos atingido nosso objetivo como humanos pensantes, racionais e inteligentes.
Por Joel Solon Farias Azevedo
De que valem fluxos bonitos se na prática as coisas acontecem de outro jeito?
E na maioria das vezes de um jeito bem pior?
Entenda, o problema nunca esteve na metodologia. É claro que a abordagem deve ser a mais simples possível e a mais integradora possível.
E o segredo é – a participação das pessoas.
Você, você mesmo, que trabalha com processos! Com que frequência você ouve o seu cliente?
Com que frequência, ou com que direito, você infere (ou chuta) atributos de valor que você acha ou acredita que o seu cliente gosta ou prefere?
Tem anos que se fala de Design Thinking e da necessidade da integração de todas as pessoas na melhoria de processos e produtos. TODAS. Principalmente o seu cliente.
Mas a prática segue diferente – a maioria das organizações seguem herméticas e alheias às dores dos seus clientes e aferradas a processos arcaicos do tempo do papel e do carimbo, enquanto seus clientes ficam mais e mais descontentes a cada dia.
Agora que revelamos o segredo, vamos à próxima pergunta: Mas como fazer isto?
Primeiro, tenha a coragem de integrar as partes interessadas, TODAS, na transformação dos processos de trabalho com foco na transformação digital;
Segundo, tenha um método integrador, preferencialmente o Design Thinking e todas as suas ferramentas;
Terceiro, pratique a co-criação. Sinta de perto as dores dos clientes dos seus processos e produtos, descubra o que eles não gostam ou não querem e o que gostariam de ter;
Quarto, trabalhe sempre com métodos visuais. Comece por um rascunho na parede, indo direto ao ponto. O ideal é que você consiga saltar as fases do as-is e to-be direto para o to-run, o como será e como vai funcionar;
Quinto, nunca saia do foco do menos é mais. Processo bom é processo enxuto, simples;
Sexto, e último, faça de novo, e de novo, e de novo, todos os dias, de forma dinâmica . Processo bom é processo vivo, sempre em transformação. A transformação de processos não tem fim e precisa de um calendário ordinário de intervenção e extraordinário de melhoria a partir de sugestões vindas de todos os lados e toda hora.
Créditos:
Value Proposition Canvas, da Strategyzer, disponível em https://www.strategyzer.com/library/the-value-proposition-canvas
Adaptado por Joel Solon Farias Azevedo
P.S.: Para você que se interessou mais e ficou mais preocupado!
Processos são vivos e tem saúde ou adoecem. Muitos processos são doentes terminais.
A governança é efetiva quando consegue mensurar a saúde dos processos organizacionais e o valor por eles gerado e entregue.
Tal como uma pessoa, a organização pode decidir tratar doenças sérias com tratamentos paliativos ao invés de enfrentar uma cirurgia necessária.
Tal como uma pessoa, a decisão pode implicar em encurtar o ciclo de vida.
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